12 março 2011

meus dois amores da vida todaaaaaaa


Meu bebezinho
É uma bebezona, de 52 cm
Parruda e gulosa
É a bebê mais linda e cheirosa!...
Quando com sono, no aconchego do meu colo vou embalar
E a"baratinha" eu canto pra ninar
Com fome, uma comidinha bem gostosa pra papar
Machucada dou beijinho pra sarar
Dodói, dou remédio pra curar
Na escola, vou tarefas acompanhar
Na tristeza, estou sempre a amparar
Na alegria, olha eu aí pra vibrar
Da sua vida, estou sempre a participar!...
Hoje, meu bebezinho,
Ainda é uma bebezona
Parruda e gulosa
É a bebê mais amiga e zelosa !...
E, quando doente, ela de mim vem cuidar
Triste, me dá colo pra consolar
Se choro, minhas lágrimas vem secar
Na alegria, sempre comigo a gargalhar
Carente, diz que vai sempre me amar
Indecisa, ela vem me orientar
Fraca, me dá força pra continuar
Da minha vida está sempre a participar! ...
E, mesmo quando grandona for minha menininha será,
O minha menininha
Será sempre pra mim
O meu bebezinho!...

Mãe...Mãezinha
que guarda seus filhos
dentro de um ninho
que é só dela
Um mundo onde somente
a ternura, carinho e amor
reinam
Mãe que cria e recria em
todas as situações
Mãe que é sempre única
em nossa vida
Aquela a quem amamos
e é perfeita dentro do
coração da gente...

Lindo seu poema amiga!!!

Beijinhos no coração

Mãe é a bondade eterna, que atravessa
o infinito deixando rastros de sua luz
nos pontos mais obscuros e além de nossa imaginação
É ser sublime, eterna, magnânima
É buscar forças aonde já não mais existe
É sufocar uma lágrima na transparência de um sorriso
É dizer que está tudo bem, quando na verdade não está
É se perguntar constantemente Por que???
É simplesmente do AMOR viver
Pois depende desse sentimento a esperança do seu pequeno ser
que veio à esse mundo sem entender
que nessa alma existia um amor incondicional
pra abrigar ao ventre um anjo especial
que veio ao mundo pra enfrentar
barreiras e preconceito moral
veio pra ensinar pra ser amado e amar
não veio para exigir, apenas dizer ao mundo
que quer seu espaço e ser feliz
OÁSIS DO DESEJO...

No livro e poesia de meus momentos… Caminhas,
Escorregas em, e para mim. Te lanças… Desperto.
Do alto do desejo, a flor que te dou, a blusa aberta...
Desço em queda livre esquecendo o que tinha.

E se era pura ilusão, a alegoria, nos convinha...
Abraços na emoção de sentir teu colo tão perto,
Ilha de sensações, sem pontes, em nosso deserto…
Oásis de miragem onde me ofertas o teu carinho.

Na estação de sentidos, és homem e eu sou mulher,
Confronto de contrários nos nós que se confundem...
Experiência que afaga no contato, aproxima e retrai,

És o prazer que me cala, pede e diz que me quer...
No entardecer, em que aurora e ocaso se fundem,
Numa paixão que arde, enquanto o desejo atrai…



Vi-te hoje
Não foi por acaso
Eu queria ver-te
Eu tinha que te ver
E ficar nos teus olhos
De oásis
Em fuga do deserto
Que me enruga de tédio!..

Como as tuas mãos estavam quentes
E depressa aqueceram as minhas
Num calor que me provocou arrepios…

Nada mais que um delírio
Delicioso espaço aberto ao afecto
Embalo aconchegante
Cumplicidade que existe
Desperta nas palavras
Que não dizemos
Mas ouvimos…

Olhamos o melro
A saltitar no jardim
Entre as palmeiras
Vemo-nos
Para lá do vidro
De mão dada
juntos
Como se a ilusão
Nos tivesse levado ao Éden!

O RIO

"A cada passo que dava

o nobre rio, feliz

mais uma arvore criava,

dando vida a uma raiz.

.

Quantas dádivas e quantas

esmolas pelos caminnhos!

matava a sede das plantas

e a sede dos passarinhos...

.

Fonte de força e fartura,

foi Bem, foi saúde e pão:

dava às cidades frescura,

fecundidade ao sertão...

.

E um nobre exemplo sadio

nas suas águas se encerra;

devemos ser como o rio,

que é a providência da terra;

.

Bendito aquele que é forte,

e desconhece o rancor,

e, em vez de servir a morte,

ama a vida, e serve o Amor!"

.


DELÍRIO

Nua, mas para o amor não cabe o pejo

Na minha a sua boca eu comprimia.

E, em frêmitos carnais, ela dizia:

Mais abaixo, meu bem, quero o teu beijo!

Na inconsciência bruta do meu desejo

Fremente, a minha boca obedecia,

E os seus seios, tão rigidos mordia,

Fazendo-a arrepiar em doce arpejo.

Em suspiros de gozos infinitos

Disse-me ela, ainda em grito:

Mais abaixo, meu bem!? num frenezi.

No seu ventre pousei a minha boca,

Mais abaixo, meu bem! ? disse ela, louca,

Moralistas, perdoai! Obedeci...


SINOS DA TARDE


São seis horas da tarde... são seis horas!

Vibram nos ares carrilhões divinos!

Porque sofres, minh'alma, porque choras

pela tardinha, ao repicar dos sinos?

.

São seis horas... e eu sei... Tu não demoras...

Dentro em breve chegavas... Mil violinos

cantavam no meu peito como auroras

a bendizer os nossos dois destinos!

.

São seis horas... meu Deus! Quanta harmonia,

duas vidas vivendo uma só vida

na glorificação de um grande amor!

.

São seis horas... eu rezo... morre o dia!...

Que saudades de ti, minha querida!

- Sinos da tarde, cessem por favor!

Antero de Quental

Quando nos vamos ambos, de mãos dadas,

Colher nos vales lírios e boninas,

E galgamos dum fôlego as colinas

Dos rocios da noite inda orvalhadas:

.

Ou, vendo o mar, das ermas cumiadas,

Comtemplamos as nuvens vespertinas,

Que parece fantásticas ruinas

Ao longe, no horizonte, amontoadas:

.

Quantas vêzes, de súbito, emudeces!

Não sei que luz no teu olhar flutua;

Sinto-me tremer-te a mão, e empalideces...

.

O vento e o mar murmuram orações,

E a poesia das cousas se insinua

Lenta e amorosa em nossos corações.


AMOR - luiz Camões

Amor é fogo que arde sem se ver;

É ferida que doi, e não se sente;

É um contentamento descontente;

é dor que desatina sem doer;

-

É um não querer mais que bem querer;

É solitário andar por entre gente;

É nunca contentar-se de contente;

É cuidar que se ganha em se perder;

-

É querer estar preso por vontade;

É servir a quem vence, o vencedor;

É ter com quem nos mata, lealdade.

-

Mas como causar pode seu favor

Nos corações humanos amizade,

Se tão contrário a si é o mesmo Amor?

--


Esta minha filha esta cada dia mas linda,parece que ela nasceu ontem.